A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, afirmou nesta quinta-feira (14) que veio ver o “milagre da cloroquina” usada no tratamento de pacientes diagnosticados com o novo coronavírus em Floriano. A pedido do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ela visitou na manhã de hoje o Hospital Regional Tibério Nunes acompanhada de técnicos do Ministério da Saúde e da Ciência e Tecnologia.
“A gente veio ver o milagre do uso da cloroquina associada a outros medicamentos. Pessoas estão sendo salvas em Floriano, é extraordinário. Eu vim ver a união de forças, de médicos, de técnicos da Atenção Básica de Saúde aos médicos do Hospital Regional, eles estão salvando vidas. Aqui em Floriano, o prefeito decidiu não cavar covas, mas salvar vidas”, disse.
Nesta quinta-feira, a ministra se reuniu com o prefeito de Floriano, Joel Rodrigues (PP), e com o diretor do Hospital Regional Tibério Nunes, Justino Moreira, para discutir um novo protocolo a base de cloroquina com a azitromicina, que de acordo com os médicos locais, tem diminuído o número de complicações pulmonares e a quantidade de pessoas internadas em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por causa da Covid-19.
O tratamento resultou de uma troca de experiência de médicos piauienses com a doutora Marina Bucar Barjud, que nasceu em Floriano, mas desenvolve pesquisa em Madri, na Espanha, onde por lá a pandemia chegou mais cedo o que proporcionou estudos mais eficazes no tratamento de pacientes. Ela participou de uma videoconferência com a ministra Damares Alves.
“Estou levando o protocolo para o Brasil inteiro”, completou a ministra.
O presidente Jair Bolsonaro tem insistido na liberação e aplicação imediata do medicamento, apesar de não haver evidências científicas sobre sua eficácia em massa.
No Piauí, o Conselho Regional de Medicina (CRM-PI) deu autonomia para que os médicos prescrevam medicamentos que acharem necessários no tratamento de Covid-19. Cada caso é analisado individualmente e, por isso, foi estabelecido o Protocolo Covid-19 – Piauí – 4ª Atualização, que prevê a administração da hidroxiloroquina em todo o Sistema Único de Saúde (SUS).
O protocolo adotado em Floriano é pioneiro no Brasil. Com ele, a equipe médica do hospital já conseguiu zerar a quantidade de pessoas que necessitam de leitos UTI.
ODia
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