Uma moradora de Floriano poderá responder criminalmente por informar a presença de blitz na cidade em grupos de WhatsApp. O delegado titular de Floriano, Bruno Ursulino, alerta que – além de ser presa – a pessoa que divulga as barreiras policias colabora para o aumento da criminalidade no país.
O delegado destaca que ao informar sobre a blitz, a informante ajuda não apenas as pessoas que estão com documentos vencidos, como a carteira nacional de habilitação, mas também criminosos em fuga.
“A nossa intenção é advertir a sociedade de que ao informar sobre uma blitz ela atrapalha o serviço da Polícia e, com isso, permite que bandidos de toda a natureza esquivem da fiscalização. A consequência disso é que as barreiras policiais tornam-se infrutíferas e, por sua vez, acabam não tendo êxito na captura de armas, drogas, ladrões e foragidos da justiça”, comentou o delegado.
A investigação contra a moradora está em andamento. A suspeita, que já foi identificada e intimada a prestar esclarecimento à Polícia, poderá ser indiciada pelo artigo 265 do Código Penal.
“Essa mulher mora ao lado da ponte que liga a cidade de Floriano/PI a Barão de Grajaú/MA. Todas as vezes que a PRF (Polícia Rodoviária Federal) fazia uma barreira próximo a ponte, ela avisava para as pessoas, conhecidas dela, e logo a notícia se espalhava; com isso a barreira policial se tornava ineficaz”, ressaltou o delegado.
Fonte: CidadeVerde
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