O retorno do horário de verão no Brasil voltou a ser discutido após o Ministério de Minas e Energia considerar a reimplementação da medida com o objetivo de mitigar os impactos da estiagem nesta quarta-feira (11). Extinta em 2019, a medida foi implementada durante décadas com o objetivo de economizar energia, aproveitando os dias mais longos da primavera e verão.
O horário de verão consiste em adiantar os relógios em uma hora durante um período específico, geralmente entre outubro e fevereiro, para prolongar o uso da luz natural e reduzir o consumo de energia elétrica no horário de pico. A medida foi extinta pelo ex-presidente Jair Bolsonaro sob o argumento de que não gerava economia significativa, considerando a mudança nos padrões de consumo de energia no país.
Volta do horário de verão: prós e contras
Prós do horário de verão
Um dos principais argumentos a favor do retorno do horário de verão é a economia de energia. Nos meses de maior luminosidade, como na primavera e no verão, a medida pode ajudar a reduzir a pressão sobre o sistema elétrico, especialmente em tempos de crises energéticas. Com a redução do consumo de energia durante os horários de pico, o governo pode conseguir atenuar o uso de usinas térmicas, que são mais caras e poluentes.
Outro ponto positivo mencionado por especialistas é o impacto no lazer e na qualidade de vida da população. Com dias mais longos, as pessoas tendem a passar mais tempo em atividades ao ar livre, o que pode estimular a economia em setores como turismo, gastronomia e lazer.
Contras do horário de verão
Por outro lado, os críticos do horário de verão apontam que, nos últimos anos, a economia de energia proporcionada pela medida tem sido menos significativa. Isso se deve ao aumento do uso de aparelhos de ar-condicionado durante o dia, que eleva o consumo de eletricidade, compensando o possível ganho com a menor necessidade de iluminação artificial.
Outro argumento contra o retorno do horário de verão é o impacto no sono e na saúde da população. A mudança no relógio pode desregular o ritmo biológico das pessoas, especialmente nos primeiros dias após a alteração. Alguns estudos sugerem que essa mudança pode provocar distúrbios de sono e afetar a produtividade.
Fonte: O Dia
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