Dentre as mudanças provocadas pelo isolamento e distanciamento social, o contato entre as pessoas recebeu fortes transformações e, no ambiente hospitalar, não foi diferente. Entretanto, as visitas virtuais por vídeo chamada vem ajudando pacientes a melhorarem a autoestima e diminuem a saudade dos familiares no Hospital Regional Justino Luz, em Picos.
Devido à pandemia, as visitas ao setor de Síndromes Respiratórias Agudas Graves por familiares e acompanhantes foram interrompidas, o que causa uma certa ansiedade entre os pacientes e suas famílias, que ficam por dias no isolamento sem poder ter contato presencial e afeto dos parentes.
Uma alternativa colocada em prática no Hospital Regional Justino Luz está encurtando distâncias e permitindo a aproximação dos pacientes. Com o apoio da tecnologia, as visitas acontecem virtualmente com auxilio da equipe de profissionais de plantão.
De acordo com a diretora do hospital, Samara Sá, a unidade vem se dedicando na humanização, atenção e tratamento dos pacientes, e adquiriu, por meio da Fundação Piauiense de Serviços Hospitalares e Secretaria de Estado da Saúde (Fepiserh), um celular com internet de qualidade para facilitar esse contato. “Estamos sempre empenhados em melhorar nosso atendimento. Por isso, criamos um cronograma para as visitas virtuais que vem melhorando a autoestima dos nossos pacientes e aliviando a saudade e preocupações dos familiares. Essa tecnologia facilitará o contato uma vez ao dia de pacientes e familiares, além de ajudar no boletim diário que as famílias já recebem. Quanto menor a circulação de pessoas na unidade hospitalar, menor é o risco de contaminação e transmissão, não só do coronavírus mas de outros agentes patológicos”, explica.
O paciente Arlindo Wenzel, 89 anos, está internado no setor para pacientes com síndromes respiratórias agudas graves se recuperando de uma pneumonia e todos os dias conversa com os filhos através da visita virtual. Ele relata com satisfação os cuidados recebidos. “Estou sendo muito bem tratado aqui. As enfermeiras são ‘umas’ jóias. Cada uma melhor que a outra”, conta o senhor Arlindo.
CidadeVerde
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