Apesar da alta do dólar e da carne bovina, o Banco Central decidiu reduzir, pela quinta vez, a taxa básica de juros da economia brasileira. A Selic caiu 0,25 ponto percentual e agora está em 4,25% ao ano – mais uma vez bate o recorde de menor patamar da história.
Esse foi o resultado da primeira reunião do ano, que foi finalizada na noite desta quarta-feira (5). A decisão era esperada pela maioria dos analistas de mercado.
Mas a onda de cortes acabou. Em comunicado, o Comitê de Política Monetária (Copom) informou que pretende interromper os cortes de juros, pois “o atual estágio do ciclo econômico recomenda cautela na condução da política monetária”.
Crédito mais barato
A redução da taxa Selic estimula a economia porque juros menores barateiam o crédito e incentivam a produção e o consumo em um cenário de baixa atividade econômica.
A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia.
Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.
Apesar disso, os juros rotativos do cartão de crédito e do cheque especial permanecem acima dos 300%, indicando que os bancos não refletem toda queda da Selic.
Fonte: Cidadeverde
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