Picos-PI, 31 de janeiro de 2020
Piauí

Funcionários são presos suspeitos de cobrar propina para não multar consumidores de energia no Piauí

Dois funcionários da Equatorial Piauí são presos suspeitos de receber dinheiro indevidamente — Foto: Divulgação/ Equatorial

Dois funcionários terceirizados da Equatorial Piauí foram presos suspeitos de cobrar R$ 2 mil de propina a consumidores flagrados por desvio de energia elétrica. As prisões ocorreram nesta quinta-feira (30) na cidade de Canto do Buriti, no interior do Piauí.

“A denúncia foi feita anonimamente há dois dias e ontem conseguimos fazer o flagrante. Cumpre destacar que a Equatorial Piauí não compactua com este tipo de prática e, inclusive, foi a empresa que denunciou o crime à Polícia Civil, demonstrando compromisso com a ética e moralidade no serviço público”, explica o delegado Yan Brayner, titular na delegacia em Canto do Buriti.

Os funcionários presos não tiveram os nomes divulgados. Eles eram lotados na sede da empresa no município de Floriano, mas atuavam na cidade onde foram presos.

O delegado orienta que possíveis novas vítimas devem procurar a delegacia da cidade.

Leia a nota da Equatorial Piauí na íntegra:

A Equatorial Piauí informa que, ao tomar conhecimento, via denúncia anônima ontem (29), de suspeita da prática do crime de concussão por colaboradores terceirizados que atuavam em Canto do Buriti, região Centro Sul do Estado, formalizou notícia-crime junto ao Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRECO).

Na manhã de hoje (30), em operação conduzida pela Polícia Civil em Canto do Buriti, foram presos em flagrante dois colaboradores da empresa parceira responsável pelos serviços de fiscalização na região, depois de constatado o recebimento pela dupla de valores de clientes para evitar a autuação de irregularidades.

A Empresa esclarece que tem acompanhado as investigações da Polícia e que a prestadora de serviços adotará as providências cabíveis ao caso.

A Equatorial Piauí faz valer um rígido código de ética para seus colaboradores próprios e terceirizados e não compactua em nenhuma hipótese com práticas como a que levou à prisão dessas duas pessoas.

Fonte: CidadeVerde e GP1

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