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Síndrome de Patau: morre filho do cantor Zé Vaqueiro aos 11 meses

Na madrugada desta terça-feira (09), morreu o filho caçula do cantor Zé Vaqueiro com Ingra Soares. Arthur Siqueira Duarte faria 1 ano no dia 24 de julho e sofria de uma doença rara, Síndrome de Patau, conhecida cientificamente também como Trissomia do Cromossomo 13. A Síndrome de Patau se manifesta principalmente através da má formação congênita.

Morre o Arthur, filho de 11 meses do Zé Vaqueiro – Reprodução: Instagram

Após o nascimento, o bebê foi internado na UTI e permaneceu em tratamento por nove meses. Arthur recebeu alta em maio deste ano, mas sofreu uma parada cardíaca e voltou ao hospital um dia após a alta.

A informação sobre a morte do bebê foi confirmada em nota através das redes sociais do casal. “Deus sabe de todas as coisas, e decidiu que era hora do nosso Arthur se juntar a Ele e descansar. Agradecemos do fundo de nossos corações o amor e as orações que nosso menino recebeu enquanto esteve entre nós. Ingra e José Jacson”, diz o comunicado do casal.

Zé Vaqueiro e Ingra também são pais de Daniel e Nicole. Eles estão casados desde outubro de 2021.

Morre o Arthur, filho de 11 meses do Zé Vaqueiro - (Reprodução: Redes sociais)

Entenda a Síndrome de Patau

A reportagem de O Dia conversou com uma especialista no assunto para explicar aos leitores no que consiste a Síndrome de Patau e os cuidados que ela exige. Antes de tudo, é preciso entender que a síndrome é uma doença genética rara e grave. As chances são em torno de 2% a 3% de ter um filho com Síndrome de Patau.

Mas como se dá essa alteração no DNA que leva ao desenvolvimento da Síndrome de Patau? A médica geneticista Patrícia Braga explica: “Nosso DNA é um imenso fio e fica dentro das nossas células todo enroladinho como um tubo de linha. Nós temos um par, duas unidades, para cada cromossomo. Quando existe uma trissomia, existe uma unidade a mais, ou seja, além do par normal, existe um componente a mais que foi adicionado. A gente chama de Trissomia do Cromossomo 13 quando se manifesta a Síndrome de Patau”, diz.

Patrícia explica que a grande maioria dos pacientes com o diagnóstico da Síndrome de Patau tendem ao abortamento espontâneo, a perdas gestacionais devido às alterações no DNA do embrião ou do feto. Essas alterações cromossômicas acabam por impossibilitar que aquela vida que está sendo gerada seja uma vida viável.

No nascimento já é possível perceber algumas alterações que podem indicar anomalias no DNA tais como a prematuridade (nascimento antes do tempo correto, que é de 39 semanas) e o baixo peso, ou seja, são crianças que nascem pesando de 1,5 Kg a 1,8 Kg. Mas antes mesmo do bebê nascer, um diagnóstico preciso pode ser obtido através da coleta do líquido da placenta.

“Os ultrassons, eles nos dão suspeitas, a gente percebe através deles as malformações e isso nos chama atenção para que algo está acontecendo com o feto. Mas mesmo durante a gestação a gente consegue coletar um pouco do líquido amniótico. É feito como se fosse um furinho de uma injeção na barriga da gestante e a gente consegue coletar esse líquido. A partir dele, conseguimos fazer um teste genético que comprova a Síndrome de Patau ou outra síndrome genética”, discorre Patrícia Braga.

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Fonte: ODia

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