Piauí

PI tem a menor taxa de desocupação dos últimos sete anos

O Piauí apresentou, em 2023, a menor taxa de desocupação dos últimos sete anos, de 9,8%. Segundo o resultado trimestral da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do IBGE, no ano passado, o total de desocupação no Piauí passou de 142 mil pessoas no 3º trimestre para 148 mil pessoas no 4º trimestre. Em razão disso, a taxa de desocupação do estado apresentou um leve incremento, passando de 9,9% no 3º trimestre para 10,6% no 4º trimestre.

Apesar desse aumento na taxa durante o 4º trimestre, o ano de 2023 teve uma taxa de desocupação de 9,8%, a menor dos últimos sete anos, de acordo com a “série histórica da taxa de desocupação no Piauí”.

No Brasil, o mercado de trabalho registrou um aumento no quantitativo de pessoas ocupadas, passando de 99,8 milhões no 3º trimestre para 100,9 milhões no 4º trimestre, com cerca de 1,146 milhão de pessoas com nova ocupação.

A taxa de desocupação do país passou de 7,7% no 3º trimestre de 2023 para 7,4% no 4º trimestre. Em termos quantitativos, a desocupação no Brasil caiu de 8,316 milhões de pessoas no 3º trimestre para 8,082 milhões no 4º trimestre, uma redução de 234 mil pessoas.

Os estados com a maior taxa de desocupação no 4º trimestre foram Pernambuco, com 13,4%, e Bahia, com 13,2%. As menores taxas de desocupação ficaram com Mato Grosso, com 3,3%, e Rondônia, com 3,2%.

Piauí tem a terceira maior taxa de informalidade no mercado de trabalho do país

No 4º trimestre de 2023, a taxa de informalidade no mercado de trabalho do Piauí foi de 54,4%, apresentando uma leve redução de 0,6 pontos percentuais em relação à taxa observada no 3º trimestre, que havia sido de 55%. A taxa de informalidade do Piauí foi a terceira maior entre as unidades da federação no 4º trimestre do ano e ficou cerca de 15,2 pontos percentuais acima da média brasileira, que foi de 39,2%.

Superaram o Piauí os estados do Maranhão (56,5%) e Pará (56,5%), que apresentaram taxas de informalidade iguais. As menores taxas de informalidade ficaram com o Distrito Federal (29,7%) e Santa Catarina (26,4%).

No Piauí, o maior contingente de pessoas ocupadas na informalidade é constituído por: trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ, 294 mil pessoas (44,3%); pessoas ocupadas no setor privado da economia sem registro na carteira de trabalho, 249 mil pessoas (37,6%); trabalhadores domésticos sem registro na carteira de trabalho, 75 mil pessoas ocupadas (11,3%); trabalhadores de cunho “familiar auxiliar”, 32 mil pessoas (4,8%); e os empregadores sem registro no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), com 13 mil pessoas (2%).

(Com informações do IBGE)

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