O delegado Matheus Zanatta, superintendente de Operações Integradas da Secretaria de Segurança, afirmou que as ações contra celulares roubados vão continuar e que irão estender as ações para o interior do estado. Ele disse que mais lojas devem ser fechadas pela venda de celulares roubados.
De acordo o delegado, as ações contra roubo de celulares é uma política pública que foi implementada, por isso as ações são constantes. Até dezembro, cerca de 20 mil intimações serão emitidas contra pessoas que foram identificadas com celulares roubados.
“Vamos fazer mais operações de enfrentamento ao roubo e furto de celulares, pelo fato desse enfrentamento ser uma das principais políticas públicas de segurança e devemos ter outras etapas de operação e ações. Vamos dar continuidade as intimações, vamos fazer até o final do ano 20 mil intimações de pessoas que estão na posse de celulares de roubo e furto. A meta é fazer intimações diárias, até o final do ano até esgotar essas 20 mil intimações”, afirmou.
As intimações que estão sendo realizadas desde o mês de julho já fizeram a polícia recuperar mais de 300 celulares roubados.
As intimações também estão resultando em operações, pois algumas pessoas que foram intimadas apresentaram notas fiscais ou comprovantes de que fizeram as compras em lojas físicas. É o caso da última operação Interditados IV, realizada em quatro lojas em Teresina e uma em União, onde as vítimas que foram intimadas informaram que haviam comprado os celulares nesses estabelecimentos. Alguns deles chegaram a emitir notas fiscais falsas para enganar os clientes, que acabaram comprando celulares que, na verdade, eram roubados.
Operação Interditados IV no Shopping da Cidade
Matheus Zanatta disse que com mais operações, mais lojas que vendem celulares roubados devem ser identificadas. “Temos certeza que com as oitivas teremos novas operações e nova lojas sofrendo busca e sendo suspensas suas atividades econômicas. Esse tipo de trabalho é importante, pois sabemos que o celular furtado é uma moeda de troca para o tráfico e da organização criminosa e pode levar a prática de crimes mais graves, como, por exemplo, o latrocínio. Então pedimos que a população não compre produtos sem procedência, com o preço muito abaixo do valor de mercado, sem nota fiscal, pois se tiver comprando irá responder na forma da lei, pois está alimentando a prática de roubos celulares”, destacou.
Atualmente essas ações estão se concentrando principalmente em Teresina, mas o objetivo é levar para mais cidades. “Queremos estender para todo o interior do estado esse tipo de operação, esse tipo de enfrentamento ao roubo de celulares e estamos planejando estender para outras cidades”, revelou o delegado.
Bárbara Rodrigues
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