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O auxílio emergencial no valor de R$ 300 começa a ser pago nesta quarta-feira (30) para quem não é beneficiário do Bolsa Família. Os primeiros a ter o dinheiro da extensão creditado em poupança social digital são os que receberam a primeira parcela do benefício em abril.

Os beneficiários poderão receber o máximo de quatro parcelas que serão pagas até o dia 31 de dezembro. Quem começou a receber o auxílio emergencial em maio, por exemplo, só terá direito a três parcelas, redução de forma gradativa de acordo com cada mês.

Roberto Oliveira, gerente de Programas de Transferência de Renda e Benefícios Socioassistenciais da Secretaria de Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos (SASC) esclarece as principais mudanças.

QUEM TEM DIREITO?

O benefício saiu de R$ 600 para R$ 300, eram três cotas e passaram para duas que serão pagas, preferencialmente, para mulheres chefes de família. Ele explica ainda que, mês a mês, serão feitos cruzamentos e checagens para confirmar se o beneficiário ainda está dentro dos critérios para o recebimento do auxílio.

“Uma maneira da própria pessoa checar é através do site do DATAPREV, no qual a pessoa vai colocar informações pessoais básicas e vai visualizar a sua situação. O certo é que vamos ter tanto uma diminuição de pessoas em todo o país como de volume de recursos”, explica Oliveira.

Em entrevista ao Notícia da Manhã, ele explica também um comunicado que aparece em extratos para beneficiários do Bolsa Família.

“É o chamado auxílio residual. Isso se trata de uma complementação que se soma com o valor do Bolsa Família para que as pessoas que têm direito ao auxílio emergencial e que estão dentro do grupo do Bolsa Família possa chegar ao teto de R$ 300. Nas situações em que a pessoa não chega aos R$ 300, são situações em que algum tipo de benefício do Bolsa Família, como por exemplo variável jovem que é de R$ 48, pode estar vindo cancelado ou suspenso. Essas situações podem ocorrer e famílias do Bolsa Família podem não alcançar os R$ 300”, explica Roberto Oliveira.

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