O estado do Piauí vai inaugurar seu primeiro laboratório de genética forense, passando a integrar, já a partir da próxima semana, a rede nacional de perfis genéticos do Brasil. Com isso, crimes de homicídios e violência sexual, por exemplo, poderão ser elucidados graças a testes de DNA.
O Instituto de DNA Forense será ligado ao Departamento de Polícia Técnico-Científica e está sendo implementado com o auxílio do Ministério da Justiça. Foram investidos pouco mais de R$ 400 mil na obra. Só em equipamentos são R$ 3 milhões.
Com o laboratório em funcionamento, o Piauí começa a instituir o banco estadual de perfis genéticos, com o objetivo de dar vazão e resposta a crimes até então sem solução quanto a autoria e modos operandi.
O laboratório será capaz de processar as amostras advindas do local de crime e provenientes de coletas realizadas no Instituto de Medicina Legal (IML). Serão incluídos no banco de dados de perfis genéticos, perfis de condenados por crimes hediondos ou por crime doloso e violento contra a pessoa, ou ainda por meio de autorização judicial, seja de ofício ou mediante solicitação da autoridade policial ou do Ministério Público.
O Instituto de DNA será coordenado por um perito criminal especialista na área de genética forense. A inauguração está prevista para o dia 11. Dois dias depois, o Tocantins também ganha um laboratório semelhante, totalizando 20 estados interligados no Banco Nacional de Perfis Genéticos.
Desde o dia 13 de dezembro do ano passado, o Instituto de Criminalista iniciou processo de coleta de dados genéticos de presos no sistema penitenciário do Estado do Piauí.
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